Todo mundo sabe, ou pelo menos todo mundo diz, que a vida é repleta de escolhas. Só que quase ninguém sabe que é cientificamente comprovado que fazer escolhas consome muita energia e o cérebro humano não evoluiu para tomar tanta decisão como o mundo atual demanda e evita ao máximo de fazê-lo.
Uma comprovação disse é o cansaço físico e o esgotamento mental que aparece após uma prova.
Outra comprovação é a automação que cada indivíduo apresenta em uma ou várias áreas, criando rotinas, evitando ter que fazer as mesmas escolhas sucessivamente, como pegar sempre um mesmo caminho, sentar num mesmo lugar na sala de aula, usar o mesmo tipo de roupa, comer a mesma refeição no mesmo restaurante, sentado num mesmo lugar… usar o mesmo corte de cabelo. Neste último é até um absurdo! Tem pessoa que usa o mesmo estilo de cabelo uma vida inteira! E nem é lá grandes coisa esse estilo…
Um outro comportamento recorrente do ser humano para evitar tomar decisão é dizer sim para tudo, ou dizer não para tudo. Por isso há pessoas que sempre estão endividadas, por comprar tudo que vê pela frente, e outras que nunca compram nada.
E como o comércio é malandro e sabe dessas coisas, coloca os docinhos próximos ao caixa para o cliente comprar mais, uma vez que já está esgotado de ter tomada muito decisão com as compras e não pensa ao pegá-los… e ainda o idiota do nosso cérebro está querendo uma recompensa por ter trabalhado demais…
Como na fotografia não há certo ou errado, simplesmente escolhas e preferências de cada um, aí complicou mais ainda! Porque estatisticamente as opções aumentaram demasiadamente e não cessão nunca!
Assumindo que todos já possuam um equipamento que tira foto, nem que seja um celular e as decisão de apertar o botão para registrar a foto já foi tomada…
E que a opção de sempre dizer não está descartada, e sempre será sim para toda foto…
Quando temos que decidir se apareceremos ou não na foto, se o cabelo está bom, se a roupa está apropriada, se a foto será uma selfie ou vai pedir para alguém bater a foto pra gente, se será em modo retrato (vertical) ou modo paisagem (horizontal), depois de algum tempo começamos a automatizar e tomar as mesmas decisões…
Por outro lado, uma vez que um simples corte de uma mesma foto muda toda a imagem e a mensagem que se deseja passar, e as possibilidades de cada corte são quase infinitas, usar ou não usar corte pode ser estressante para algumas pessoas ou muito útil para outras. Então quem consegue tomar decisões sucessivas e variadas costuma se dar muito bem na fotografia.
Algo que tem ficado muito claro para os Amorecos é que não vale a pena pedir para estranhos tirarem nossas fotos! Também, depois de algumas experiências, paramos de pensar o que fazer e tomamos sempre a mesma decisão! Tirar selfie.

Por outro lado, também aprendemos que se alguém está com um equipamento fotográfico bacana, tem uma boa chance dessa pessoa conseguir tirar uma foto decente. Assim, se tiver que pedir para alguém tirar sua foto e tiver opção, peça àquele que tem uma máquina fotográfica… na dúvida, quanto maior melhor! (Sim! Na fotografia tamanho é pode ser importante…)

Contudo, quem está ligado à fotografia por alguma razão, seja por prazer ou obrigação, sempre se vê compelido a tomar pequenas decisões rotineiras, como editar mais ou menos uma foto, comprar um filtro, levar sua máquina a um passeio. Ou grandes decisões, como investir em uma nova máquina ou editar mais ou menos suas fotos.
(Não! Não está repetido não! Editar fotos tem pequenas decisões em cada foto e uma imensa decisão ao definir seu estilo. Sendo que esta última pode ti custar ou trazer muitos clientes.
Agora eu, Alê falando:
Ultimamente, após alguns anos mexendo com fotografia, tomei duas grandes decisões.
Uma é que quero tirar melhores retratos de mim mesma. Ressaltando RETRATOS, e não selfies. Essa aqui não é recente, mas tem ganhado muito mais força à medida que o tempo passa e cada vez mais me envolvo com fotografia e turismo. Uma vez que quero ter fotos bacanas minhas, como as que entrego para meus clientes.
E outra é que, por várias razões, não quero mais mostrar fotos de clientes nas redes sociais, mesmo sendo extremamente vital ter um material para se promover e atrair mais clientes. E mostrar fotos de clientes é a principal estratégia de marketing adotada por quase todos os fotógrafos que trabalham com Instagram e demais redes.
E como essas decisões já foram tomadas, agora vem as decisões em decorrência dessas duas decisões originais: vou usar meus próprios retratos para fazer marketing do meu trabalho nas redes sociais. Pronto! Resolvido!
Mas agora vem o grande problema: como melhorar meus auto retratos?! Principalmente na rua, principalmente em viagens, principalmente carregando tanto equipamento como mochila e tripé, entre muitas outras coisas (femininas), como bolsa, óculos (de sol e grau), e fotográficas como filtro, cabos, flash…
Mas como este post é sobre decisão e as perguntas começaram a aparecer, então a tentativa de respostas para elas já é material para outro post…
Todas as fotos desse post foram tiradas no Jardim de Luxemburgo em Paris.
Abraço dos Amorecos e até a próxima publicação.
O último post sobre fotografia dos Amorecos foi:
Vale à pena comprar uma máquina fotográfica hoje em dia?
Alê é fotógrafa atuante em Paris e regiões.
Seu trabalho pode ser checado em:
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Uma resposta para “A sutil e nada fácil arte de escolher aplicada à fotografia”
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